22 maio 2006

Guilherme Afonso





“É na descoberta e na aprendizagem que a vida adquire todo o seu verdadeiro esplendor”




Hoje temos o maior prazer de publicarmos neste espaço um poema retirado de um livro que mão amiga me permitiu o acesso à sua leitura. Um livro, dizem os escritores, costuma ser sempre um pedaço da vida de quem os escreve, há até quem lhes chame um filho concebido, tal a dedicação que os autores emprestam à sua criação.

Deste "Amor não se vende" da autoria do nosso conterrâneo Guilherme Afonso e escrito no ano de 1973, retirei este belo poema de que vos dou conhecimento.




AMBIÇÃO

Vai meu poema!
Voa por aí fora,
sem crepúsculo
nem aurora.

Sobe.
Desce.
Ziguezagueia.

Pousa na Lua,
em Marte,
em Vénus.

Vai!
Voa!

Eu irei atrás de ti,
para trás deixando
tudo o que já vi.

Poema!
Meu poema!
Monta um cometa,
voa sem destino,
à toa,
pelos tempos infindos,
pelos espaços siderais

Eu irei atrás de ti,
para trás deixando
tudo o que já vivi.





12 maio 2006

Quimadeira !




É sempre muito agradável sabermos notícias de Pombalinhenses que por circunstâncias da vida deixaram as suas origens na busca de outras paragens que melhor respondessem aos seus anseios e projectos de vida.

 Neste propósito, pensamos que sempre que a oportunidade o justifique, esta página deve ter por desígnio a promoção de uma via de comunicação em que o estreitamento de laços e saberes sejam cada vez maiores entre todos os naturais desta terra!


Sendo assim, damos hoje noticias de Quimadeira, de seu nome completo Joaquim José Fonseca Carvalho Madeira, radicado desde 1980 na Figueira da Foz e fazendo da actividade artística em paralelo com a sua vida profissional, uma da suas janelas privilegiadas de ver o mundo. Vamos pois conhecê-lo um pouco mais, mostrando algumas das suas obras.






Iniciou a sua actividade artística na 24ª Feira do Ribatejo no ano de 1977 ...








... durante a qual Mário Viegas se lhe referiu: "o traço fino e decisivo marca a elegância e a beleza da sua obra".







Ao longo dos anos tem participado em várias exposições em Portugal e outros países como Espanha, França, Bélgica e Holanda.






A partir do ano 2000 diversifica a sua actividade e colaborando na organização de eventos culturais, desportivos e outros.










Ilustrações e textos tirados daqui  



06 maio 2006

Fontes do Pombalinho



Quando hoje na azáfama do dia a dia abrimos uma torneira de àgua potável nas nossas casas, não imaginamos o quanto  difícil era aceder a esse bem de consumo há uns anos passados.

Nas aldeias do nosso País existiam fontes de abastecimento de água (vulgarmente conhecidas por bombas) onde as populações se serviam diáriamente desse precioso líquido para fins domésticos. Para o seu transporte, eram utilizadas as infusas e os cântaros, recipientes de barro que de uma forma extraordinária conservavam a frescura da água, mesmo naqueles dias mais quentes de Verão.

 

No Pombalinho também assim era, e por isso aqui se mostra as nossas Fontes que de uma forma louvável, o Poder Autárquico soube preservar para a nossa memória colectiva.







Fonte na Rua 1º Dezembro.









Fonte na Rua 5 de Outubro.









Fonte na Rua Barão de Almeirim.









Fonte na Rua Joaquim Gonçalves Ferreira.